quarta-feira, 15 de abril de 2015

DEUSES AFRICANOS RETRATADOS EM INCRÍVEL

 SÉRIE FOTOGRÁFICA

Acho que podemos entrar em consenso sobre uma coisa: Em um geral, sabemos pouco sobre a mitologia africana. Conhecemos Zeus e Deus muito bem, Thor e Loki estão aí se digladiando em batalhas de milhões de dólares… Mas, se formos parar pra ver, poucos de nós conhecem bem os orixás de religiões como Umbanda e Candomblé. Uma Iemanjá ali, um Xangô aqui, Salve, Jorge! ao fundo — Jorge esse que não deixa de ser Ogum —… A verdade é que a integração das religiões afro na sociedade é pouco difundida, então mesmo sabendo alguns nomes por aí, é difícil quem saiba dar forma a esses deuses. E eu me incluo aí, infelizmente conheço muito pouco dessa cultura.

Mas ‘tou aqui trazendo a vocês uma maneira bem interessante de começar a se integrar nesses paraná-paranauês todos: O fotógrafo americano James C. Lewis (nome de celebridade, né? shyck), CEO da Noire 3000 Studios, resolveu ser mítico e criou a série Yorùbá African Orishas, que com todo seu garbo e elegância representa 20 dos mais de 400 deuses da religião nigeriana yorùbá (ler iorubá, não vai inventar pronúncia), que deu origem, por intermédio do tráfico de escravos, a várias ramificações no Brasil, Jamaica, Cuba e Caribe, como Santeria (sim, tipo aquela música lá) e as já citadas Umbanda e Candomblé.


Diferente, no entanto, das ilustrações comumente vistas das divindades, James resolveu fazer uma representação menos adereçada e mais, hã, podemos dizer até que renascentista: Há uma grande valorização da aparência dos deuses, bem no estilo do que podemos encontrar em outras mitologias — com direito a muito músculo e umas feições badass que fariam deles ótimos personagens do Mortal Kombat, sem sacanagem. Então chega mais, vista o terninho do Zé Pilintra e apenas observe esse trabalho mais do que artístico (e como são as representações originais de cada um dos orixás), de quebra conhecendo uma cultura muito da subestimada por aquê:
 Aganju: Deus dos vulcões e desertos, também pai de Xangô (em outras histórias, seu irmão).
                                                            - Representação padrão -
Obaluaiyê: Deus das doenças e enfermidades.
Representação padrão -


 Erinlè: Deus da saúde física e bem-estar, médico dos deuses (e segurança de buaty nas horas vagas, combinemos). No Candomblé ele corresponde a Oxóssi.
                                                          - Representação padrão -
 Exú: Deus das encruzilhadas, mensageiro entre humanos e divindades.
                                                         - Representação padrão -
Ìbejì: Deuses da juventide e vitalidade, também conhecidos como os Gêmeos Sagrados (as moça tá tudo pedindo pr’eles serem sagrados na casa delas qu’eu seeeei) (e são normalmente relacionados aos famosos Cosme e Damião dos docin).
Representação padrão -


Obatalá: Deus da humanidade e retidão espiritual e moral, Rei do Pano Branco e segundo filho de Olorum (o criador do universo). E, na moral, deve dar um pau no Shao Kahn.
Representação padrão -


Obá: Deusa do casamento e domesticidade, esposa banida de Xangô e filha de Iemanjá.
Representação padrão -


Oxumarê: Deus da mobilidade, cobra-arco-íris (ele é uma serpente em algumas representações), guardião das crianças, lorde das coisas prolongadas e controlador do cordão umbilical (Ah, e também é considerado protetor dos LGBT!).
Representação padrão -

Ogum: Deus guerreiro do ferro, trabalho, política, sacrifício e tecnologia.
Representação padrão -


Okô: Deus da agricultura e colheita (e faz ponta de Chris Rock vez ou outra).
Representação padrão -


(pronto pra soltar um Hadouken na tua fuça) Olokun: Deus do oceano abissal, e significa “sabedoria imensurável”.
Representação padrão -


Olorum: Deus e criador do Universo, também conhecido como O Senhor do Céu.
Representação padrão -


Ori: Deus da intuição espiritual e destino. Seu nome significa, literalmente, “cabeça”.
Representação padrão -


Orunmilá: Deus da sabedoria, adivinhação e vidência.
Representação padrão -


Oxum: Deusa da beleza, amor, fertilidade e divindade dos rios.
Representação padrão -


 Oxóssi: Deus da caça e patrulha, protetor dos acusados e de quem busca justiça (ou seja, protetor da maior parte dos filmes de ação).
                                                               - Representação padrão -

Oyá: Deusa guerreira do vento, mudanças bruscas e redemoinhos. Poderosa feiticeira (pode isso, povo do RPG? Guerreira, feiticeira e elemental?).
Representação padrão -


(canto deOssanha ou Ossaim: Deus da floresta. Curador natural, guardião das ervas (tem que ter o Mago Branco na party, né, galere?)
Representação padrão -


Xangô: Deus do fogo, raio e trovão. Representa o poder e sexualidade masculinas.
Representação padrão -


Iemanjá: Deusa-mãe da humanidade, divindade do mar, filha de Obatalá e mulher de Aganju.
                                                                - Representação padrão -

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