segunda-feira, 13 de abril de 2015


DA MINHA CONSCIÊNCIA FEMININA E NEGRA

Unos cuantos piquetitos
De Frida nasceu na tela
De mim nasceu o grito

Dos corpos assassinados
Das mulheres sem maridos
Que por viverem como querem
Colocam suas vidas em risco

Das mães de tantos filhos
De tantos pais sem criar
Os filhos que só ela ama
E os cria sem reclamar

Um saiu branco, que espanto
Um mulato, escondido no quarto
Um saiu negro, que desespero
Que um dia o viessem matar


por Aline Djorkic

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