DA MINHA CONSCIÊNCIA COTIDIANA
Respeito e reverência
Ao grande senhor de escravos
Minha pátria amada
Me curso em reverência
Meus joelhos descem ao chão
Minha cabeça levanto
E recebo a história da exclusão
Pai, não me deixe desfalecer
Apoia-me, e se necessário
Sustenta-me com as grades
Fortes das prisões
Que a carne é fraca, pai
A carne tem fome, pai
A carne também tem nome, pai
Pai, essa carne sou eu
por Aline Djorkic
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