A construção da consciência de que somos, de fato, negros/as é um processo complexo. Primeiramente, passamos pela fase da não aceitação, de tentar embranquecer de alguma forma. Nos adequamos a um padrão, nos escondemos do mundo. Depois vem a consciência de nossa luta, de nos enxergarmos como atores sociais. Aí surge o orgulho. Gritamos pro mundo NEGRA/O! SIM, SOU NEGRA/O! Então partimos pra vida como se despertássemos pra um outro mundo. Identidade, ancestralidade, história. Minha vida. Lindo poema de Victoria Santa Cruz.
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