Por três séculos, o Brasil conheceu uma única forma de mão de obra: negros africanos escravizados.
Algemas e correntes na Fazenda Santa Clara, no Vale do Paraíba
Fosse nos engenhos de açúcar, nas lavouras de café ou na
mineração, o serviço pesado estava nas mãos dos cativos. A economia brasileira
do período colonial e imperial era fundamentada nessa exploração desumana.
Historiadora Sidneia dos Santos, na Igreja de Santa Efigênia, em Ouro Preto (MG).
Quase cinco milhões de escravos desembarcaram nos portos do Rio
de Janeiro, Salvador e Recife, sem contar os muitos milhares que morreram na
travessia do Atlântico. Só no século XIX a mentalidade dos homens começou a
mudar. Com o movimento abolicionista,
leis foram criadas, pouco a pouco, para acabar com esse sistema.
Repórter Débora Brito entrevista Frei Geraldo, na Fazenda Santo Antônio do Paiol, em Valença (RJ).
Caminhos da Reportagem traça o longo e difícil caminho
do cativeiro à abolição, a luta pela liberdade, as formas de alforria, os principais
abolicionistas. Ainda analisa uma
polêmica: é possível ou não reparar os
males deixados à população negra por anos e anos de trabalho escravo?
Os repórteres Carlos Molinari e Débora
Brito foram
aos principais polos de trabalho escravo no Brasil (Vale do Paraíba,
Bahia, Pernambuco, Minas Gerais) e trouxeram à tona os “Ecos da Escravidão.”
Reportagem: Carlos Molinari e Débora
Brito
Produção: Débora Brito e Flávia
Lima
Imagens: Sigmar Gonçalves
Auxiliar técnico: Edivan Nascimento
Edição de texto: Anna Karina de Carvalho e Flávia
Lima
Edição de imagem e finalização: Henrique Correa
Arte: André Maciel e Dinho
Rodrigues
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